quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

PRISÃO DO JUSTIN BIEBER

Sabe o quanto é ruim você acorda e ver sua familia toda na sala Falando " A esse é o seu idolo,grande exemplo ele é , drogado .", e não ter argumentos para defender ele ?
Isso doi no fundo do meu coração ou então ver fotos dele A-L-G-E-M-A-D-O , sendo julgado , pelo amor de deus , onde ta a Pattie ? o Jeremy ? pra ajudar o nosso menino , ajudar ao Justin Drew Bieber , ao Kidrauhl , eu só quero que tudo volte a ser em 2011 , Sim , sei que ele tem que crescer , mais assim ta demais , ele não precisa disso , pra ficar na midia , ele só ta destruindo a carreira dele . Sabe oque é escutar seus pais falando assim , não dou mais de 2 anos para ele morrer de overdose , GENTE ELE SE DROGOU , FUMOU E TOMOU REMEDIO , aonde ele vai parar , Minha Mãe falou assim  : sabe aquele perfume que você pediu dele , não vou dar dinheiro pra você comprar . , Me lembro que no ano passado o Justin foi vaiado na premiação e ele falou que ele deveria ser lembrado pela musica dele não pela coisas que ele faz , Como ? vão lembrar da musica se ele sota fazendo merda em 2014. o Justin Esta doente , ele ta precisando de ajuda . e eu não sei oque fazer ,  oque me resta é pedir a todo mundo , rezar  , fui a igreja e pedir para o pastor rezar pra familia enteira dele , pedir proteção , saude , amor , e que tire o Justin dessa vida , Não adianta culparo
 Jeremy como eu vi muita gente fazendo , NÃO ADIANTA , Jeremy não deu maconha ao justin , Jeremy não ta colado com ele 24hrs por dia , pode ver que quando o justin tava com o Jeremy a manhã toda ee não fez nada , não destratou fã , não agrrediu paparazzi , não é culpa dele , REPITO DENOVO O JUSTIN TA DOENTE , PRECISA DE AJUDA , E NÃO DA SELENA , PRECISA DE UMA CLINICA , URGENTE , NÃO QUERO ACORRDA AMANHA E LÊ ASTRO TEEN JUSTIN BIEBER É ENCONTRADO MORTO . TÔ muito triste 
QUERO DE VOLTA O JUSTIN DA AVALANNA , O JUSTIN DA BELIEBERS ,

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Esqueça o Bandido - Continuação

-Você está machucando meu braço. –Eu reclamei devido a força excessiva que ele me segurou.
-Então entra, e prometo que não te machuco mais. –Ele falou autoritário.
-Não vou fazer nada com você. –Gritei. –Não faz isso, por favor! –Implorei dessa vez. 
Ele segurou meu rosto afrouxando um pouco a outra mão que estava em torno do meu braço e aproximou nossas bocas enquanto sorria de lado.
-Não grita. –Ele ordenou e pude sentir o hálito de bebida. –E eu não vou te fazer mal. 
Eu olhei sem saber o que fazer, mas não tive tempo de esboçar nenhuma reação ele me empurrou fazendo com que eu caísse sentada no banco do motorista.
-Pula para o outro. –Ele falou entrando no carro também e eu fui para o banco do passageiro com a intenção de me livrar das suas mãos que já me agarravam novamente
-Eu quero sair daqui. –Falei alto enquanto resistia a vontade de chorar.
Ele fechou a porta e eu me encolhi no banco do passageiro em uma tentativa inútil de fugir. O Justin puxou minhas pernas de uma vez fazendo com que me corpo ficasse parcialmente nos dois bancos e eu gritei por ajuda.
-Já mandei você ficar quieta. –Ele colocou tapou minha boca e se por cima de mim.
Coloquei as duas mãos no seu ombro segurando seu corpo o mais longe de que eu conseguia e ele riu com sarcasmo.
-Só tem a gente aqui amor, vai fazer o que? –Ele perguntou com irônico.
-Não faz isso. –Eu implorei.
-Quanto drama. –Falou segurando minhas mãos.
Eu tentei soltar meus braços, mas só serviu para me machucar já que ele apertou com mais força. Eu estava chorando e ele parecia não se importar.
-Ai... –Eu soltei um gemido de dor.
O Justin deu um sorriso sacana e beijou meu pescoço com volúpia. Eu usava uma tomara que caia que ele puxou com um único movimento para baixo enquanto eu me debatia em vão, meu sutiã ficou a mostra e ele passou a distribuir beijos pelo meu colo. Subiu a mão por dentro da minha saia e quando alcançou a alça da minha calçinha, puxou para baixo com um sorriso satisfeito.
Eu só chorava compulsivamente não tinha reação nenhuma, ele nem fazia tanta força mais para manter meus braços presos.
-Não, por favor. –Dessa vez eu gritei chorando descontroladamente.
-Cala boca. –Ele segurou meu rosto com uma mão me forçando a olhar para ele. -Para de chorar. –Ordenou levantando levemente o corpo.
Eu deixei escapar um soluço mas ele ignorou, subindo a mão até o botão da sua calça que abriu em seguida subiu um pouco mais minha saia e se deitou novamente dessa vez beijando meu seio por cima do sutiã enquanto subia a mão pela minha coxa.
Eu estava com medo e não sabia mais o que fazer quando a porta do carro se abriu bruscamente.
-Justin que isso? –Era o Chaz amigo dele.
-Me ajuda. –Pedi chorosa.
Ele puxou o Luan para fora do carro, que cambaleou e caiu sentado no chão. Eu me sentei rapidamente tentando cobrir meu corpo.
-Você está bem? –O Chaz perguntou se virando se costas para que eu me vestisse.
Levantei minha blusa novamente e arrumei a saia rapidamente quase que automaticamente, minha cabeça doía por chorar e eu não sabia o que fazer.
-Pode olhar. –Falei tentando controlar os soluços. 
-O que você fez? –O Chaz perguntou ao amigo parecendo atordoado.
-Ah está parecendo meu pai. –O Justin respondeu tentando se levantar.
Eu sai de dentro do carro, e me escorei por que ainda estava com as pernas tremulas.
-Acabou. –O Chaz se aproximou com cautela com medo da minha reação.
-Esse garoto é maluco. –Eu falei em meio a um soluço.
-E você é mentirosa. –O Justin gritou de onde estava.
-Mentirosa? –Perguntei indignada. 
-É você queria. –Ele falou com sorriso presunçoso.
-É lógico que eu não queria. –Gritei descontrolada o olhando com nojo.
-Calma Bia. –O Chaz falou fazendo carinho no meu braço. - Ele não está no seu estado normal. –Argumentou.
-Não me interessa, ficou assim por que quis. –Eu retruquei.
-O que está acontecendo? Por que saiu correndo da boate? –O Ryan se aproximou já perguntando ao Chaz.
-Um garoto me falou que tinha visto o Justin discutindo com uma menina aqui.
-Discutindo? –Eu perguntei indignada.
-É só uma maneira melhor de dizer. –Ele se desculpou.
-Claro. –Revirei os olhos nervosa.
O Ryan se abaixou para falar com o Luan que o empurrou enquanto resmungava coisas sem sentido.
-Calma, vamos para casa, seus pais não vão gostar nada disso. –O Ryan sugeriu atordoado.

Esqueça o Bandido#


Primeiro Capitulo - Começo de Tudo

O som estava alto e tocava algo remixado, tinha bastante gente na pista de dança. Passei pelo bar e subi a escada que dava nas mesas. Finalmente encontrei a Jessica, estava bebendo sentada em um canto.
-Jess, larga o copo garota. –Brinquei me sentando do seu lado.
-Vamos beber. –Ela riu e me mostrou a língua.
-Quero minha jaqueta, está esfriando. –Comentei com uma careta.
-Ah vai dançar para esquentar. –Ela falou rindo enquanto bebia outro gole do que tinha no seu copo.
Revirei os olhos rindo também pelo fato dela estar um pouco chapada já.
-Viu o Ryan?–Ela quis saber.
-Já falei para você não se meter com esses garotos... –Alertei.
-Ele não é má pessoa, você deveria conhecê-lo pelo menos. –Ela respondeu distraída.
-Talvez um dia.
-Relaxa, não tenho nenhuma segunda intenção com ele. –Ela afirmou.
-Estou vendo. –Falei desconfiada.
-Oi coisas lindas... –Um garoto puxou uma cadeira e sentou do nosso lado.
-Oi... –A Jess o cumprimentou enquanto eu apenas acenei com a mão.
-Será que não querem dançar um pouco? –Ele sugeriu.
-Já dancei a semana toda.
-A Minha amiga está com frio, esquenta ela. –A Jess falou dando risada.
O garoto olhou meio surpreso, mas acabou rindo também, deve ter percebido que ela não estava muito sóbria.
-Mas e então ninguém aceita meu convite? –Ele perguntou.
-Não vai querer? –Ela perguntou para mim.
-Não agora não. –Dispensei.
-Então eu vou. –Ela se levantou. –Vai ficar ai também?
-Não vou até o carro buscar minha jaqueta, empresta a chave? –Pedi.
Ela tirou do bolso e me entregou desci com os dois até a pista de dança e depois sai para o estacionamento. 
-Droga... –Falei quando vi que não tinha ninguém por lá.
Caminhei entre os carros até achar o gol do pai da Jessica procurando ignorar meu medo, ventava bastante e eu estava com os braços cruzados tentando me proteger do frio. Quando ia abrir a porta senti alguém me abraçar por trás.
-Não acha perigoso vir aqui sozinha? –Uma voz masculina perguntou perto da minha orelha e meu susto foi maior ainda por que eu sabia de quem se tratava.
-Me solta. –Eu pedi com receio.
-Calma Bianca. –Ele falou dando uma risadinha. 
Me virei de frente para ele enquanto tentava tirar suas mãos da minha cintura sem sucesso.
-O que foi Justin? –Perguntei o encarando.
-Nada só te segui para garantir sua proteção. - Ele deu um sorriso sacana.
-Dispenso. –Falei tentando não me alterar.
Tentei empurrá-lo querendo me livrar daquela situação, mas ele colou nossos corpos e me prensou contra o carro.
-Justin, por favor, me solta... –Eu pedi assustada.
Ele ignorou minha suplica e desceu a boca para meu pescoço dando vários beijos ao mesmo tempo em que descia as mãos pelas minhas costas.
-Abre o carro, vamos nos divertir um pouco. –Ele falou mordendo minha orelha.
-Não! –Eu Exclamei imediatamente, assustada com o que ele pretendia.
O Justin era mais forte que eu e não tinha como sair dali, gritar não ia adiantar nada também já que não havia ninguém por perto. Suas mãos escorregaram até minhas coxas apertando de leve e eu me debati com mais força fazendo com que ele segurasse meus braços com certa brutalidade.
-Para com isso. –Ele falou me olhando por um momento. –Fica quieta, você também quer. –Sussurrou enquanto respirava de forma descompassada.
-Não eu não quero nada. –Afirmei receosa.
Ele girou a chave que estava na porta destrancando o carro, tomando cuidado para que eu não me soltasse.

Esqueça o Bandido#

Sinopse:

Os rostos estão cobertos por máscaras e o figuro ajuda a compor os personagens, eles encenam um casal tanto em cima do palco como fora dele, mas nem todos deixam de interpretar quando as cortinas se fecham às vezes é preciso se esconder. Nesse caso prevalece um clichê: Nem tudo é o que parece!

Se soubesse o quanto eu tenho para te falar, pararia só um pouco para me escutar, não deixaria um vazio no meu coração, não tem conversa, não tem chance, não tem opção, tá parecendo ditadura, pura opressão. Me de uma chance de mostrar o meu valor, eu só quero o seu amor, nada me faz sentir calor, como seu corpo, seu sabor. Seu olhar tá me dizendo que você tá escondendo a verdade, você também sentiu saudade. Não adianta mais negar, porque seus olhos contarão toda a verdade.

Então vem me diga novamente que me quer também, meus olhos nos seus olhos eu sinto um bem. Vem fazer diferente, me deixe contente, todo dia toda hora eu só penso na gente. Às vezes eu pareço que sou doida, é que longe de você eu fico louca. Palavras são pequenas para descrever o tamanho do amor que eu sinto por você.

PRÓLOGO:


-Por quanto tempo? –Eu quis saber.
-Pelo tempo que eu quiser. –Ele respondeu me encarando.
-Isso não é justo. –Falei sem conseguir acreditar. –Não é. –Choraminguei.
-Você não está em condições de fazer exigências, e além do mais vou te tratar bem. –Ele falou como uma promessa. –Mas preciso que você fique comigo. –Completou.
Eu fiz uma cara de nojo enquanto enxugava o rosto andando de um lado para o outro sem saber o que fazer e o vi abrir a boca para falar algo, mas voltou a fecha - lá se contendo. 
-E então? –Ele perguntou após esperar algum tempo, parecia nervoso.
-Eu não acho que eu tenha escolha. –Falei forçando minha voz a sair normalmente.

Personagens :

Bianca , Bia


Jessica Jackson

 Chaz Somers

 Ryan Butler

 Justin Bieber 
Essa é a Melhor  Imagine que eu li ate hoje , sou apaixonada por ela , espero que vocês gostem tambem 



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Be Alright

Continuação ...
Quando desci, todos já estavam lá embaixo. A Taylor me olhou com uma cara desconfiada, e eu desviei meu olhar tentando não transparecer a vontade de correr até a terra do nunca, onde tudo parece mais simples. Cumprimentei à todos, e saímos de casa. Tranquei a porta, e dividimos os carros, pois não caberia todos em um só. No carro do Zayn foram a Tay e o Niall, e no carro do pai de Bruno, foi a Ananda. Ficou pra mim a decisão de onde iria, e claro, corri para o do Zayn, sem pensar duas vezes.
Fui calada o caminho todo, sem conseguir tirar as palavras do Bruno da minha cabeça. Eu parecia uma idiota de olhos fechados refazendo a cena do beijo e repetindo pra mim mesma mentalmente "foi o último". A Taylor foi atrás comigo, e até tentou descobrir o que eu tinha, mas se eu falasse alguma coisa naquele momento, iria inundar o carro, então decidi me calar. Contaria pra ela em um momento mais propício.
Chegamos a boate, e o show não havia começado, então todos foram ao bar. Eu não quis, preferi achar um lugar para ver o show. Apesar da quantidade de pessoas que haviam por ali, consegui aproximar-me do palco. A música que tocava era uma eletrônica, e as pessoas já estavam com a animação elevada, dançando como se o mundo fosse acabar em duas horas.

                                             Justin narrando:

— Vai, mano! — dizia Ryan, enquanto eu falava no celular — Já passamos do horário, era para estarmos no palco.
— Calma aí, irmão, estou falando com a Ana, já deligo! — tentei ignorá-lo, e continuei a conversa com a Ana.
— Paixão, eu vou ter que ir — falei — Depois conversamos, tá?
— Poxa, você nunca tem tempo pra mim — lamentou-se — Você volta quando?
— Amanhã, amor. Não sei o horário ainda, mas volto amanhã.
— Tá bom, amor, vai lá — bufou — Boa sorte do showzinho.
— Valeu — revirei os olhos — Beijos.
— Beijos.
Namoro com a Ana há cinco meses, e apesar da relação ser tranquila, sempre saía brigas quando toco no assunto da banda. Ela não gosta das minhas viagens, e nem se acostuma com o fato de querer seguir carreira como cantor. Apesar da sua idade, às vezes tinha impressão que estava me dando com uma garotinha de 14 anos.
Respirei fundo tentando voltar com a minha tranquilidade, e peguei minha guitarra. Já havia passado alguns minutos do horário, e já estávamos levando bronca por conta disso. Fizemos nossa oração como toda vez antes de entrar no palco, e fomos finalmente apresentados. Já subimos no palco com uma música que fez todos gritarem: Charlie Brown Jr - Lugar ao sol.
— Que bom viver, como é bom sonhar
E o que ficou pra trás passou e eu não me importei
Foi até melhor, tive que pensar em algo novo que fizesse sentido

Ainda vejo o mundo com os olhos de criança
Que só quer brincar e não tanta "responsa"
Mas a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

Um dia eu espero te reencontrar numa bem melhor
Cada um tem seu caminho, eu sei foi até melhor
Irmãos do mesmo Cristo, eu quero e não desisto

Caro pai, como é bom ter por quê se orgulhar
A vida pode passar, não estou sozinho
Eu sei se eu tiver fé eu volto até a sonhar

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

Livre pra poder sorrir, sim
Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol

O amor é assim, é a paz de Deus em sua casa
O amor é assim, é a paz de Deus que nunca acaba...

O amor é assim, é a paz de Deus em minha casa
O amor é assim, é a paz de Deus... que nunca acaba

Nossas vidas, nossos sonhos têm o mesmo valor
Nossas vidas, nossos sonhos têm o mesmo valor

Eu vou com você pra onde você for
Eu descobri que é azul a cor da parede da casa de Deus
E não há mais ninguém como você e eu.
Estavam todos animados, e alguns já possuíam a aparecia de "bebi mesmo, e daí?". 
Quando terminei a música, olhei sem querer para a plateia, do lado esquerdo. Havia uma garota ali, que me chamou bastante atenção. Ela olhava para a banda toda com lágrimas nos olhos. Parecia que nem estava curtindo o show, parecia distante, fora dali. Não sei por que, mas sua feição me doeu o coração. Cantamos outra música, que parecia ter a deixado ainda pior.

Be Alright

Be Alright ...



— Agora não importa mais — afaste-me dele e enxuguei minhas lágrimas — Eu vou me mudar, e você vai assumir esse filho da Ananda — balancei minha cabeça negativamente — Sabe que isso não faz sentido, né? Seu pai está estragando a sua vida!
— Eu sei — disse, com seus olhos marejados — Sei disso, Lice. Mas o que posso fazer? Tenho 18 anos mas ainda moro com meus pais. O Gil é o dono da empresa que meu pai trabalha, e por mais que sejam amigos, meu pai fica puxando seu saco, entende? Com medo de perder esse emprego. Então resolveu aliviar seu lado, ferrando o meu — suspirou — Mas não quero que vá embora chateada comigo. Me desculpa por ser tão fraco, amor, me desculpa! — ele segurou meu rosto, e se aproximou ainda mais.
— Eu estava me apaixonando cada vez mais por você — funguei — Estava gostando tanto que... — eu caminhei até minha gaveta e tirei uma carta que havia escrito antes de terminarmos. O entreguei e abaixei a cabeça — Acho que aí está um pouco do que você me fez sentir enquanto estávamos juntos.
— Eu não queria que fosse assim — disse, pegando a carta — Lembre-se sempre que é importante pra alguém, tá? E jamais duvide disso, mesmo que minha atitude seja contrária — ele suspirou, e acariciou meu rosto — Será que posso me despedir de você?
Senti que ele não falava apenas de beijos no rosto, abraço rápido ou aperto de mão. Sua expressão entregava que queria pelo menos um último beijo, e não posso negar que também queria, mas não era certo, eu não podia simplesmente fingir que tudo era como antes.
— Você tem a Ananda, agora — respirei fundo — Não quero que a machuque. A menina já parece não gostar de mim, ainda traí-la...
— Não, Li — interrompeu-me — Ela está constrangida por ser o pivô de nos separarmos. A Ananda sabe da nossa separação, amor, e é por isso que fica com vergonha de conversar com você. Mas não tem nada contra, não.
— Ela sente ciúmes, Bruno.
— Não — ele riu — Ela ainda é apaixonada pelo pai do filho dela, amor, relaxa. Não sentimos nada um pelo outro. Ela é ciente do que sinto por você — ele me puxou pela cintura, colando completamente os nossos corpos, e colou nossas testas — Não entendo porque não podemos ficar juntos — lamentou-se — Por que meu pai não escolheu o Bernardo para ser pai do filho dela.
— Seu irmão está namorando por quase quatro anos, Bruno — revirei os olhos — Aí seria pior do que separar nós dois, que ainda nem tínhamos começado nada.
— Mas eu adoraria começar — disse ele, baixo — Queria poder te buscar na sua casa para sairmos, te dar um botão de rosa sem data certa, te comprar presentes nas datas importantes, e passar o dia coladinho contigo pelo menos nos finais de semanas, que são mais tranquilos pra nós. Queria estar contigo todos os dias, e te buscar na escola...
— Isso não daria certo — interrompi — Namorando ou não, eu iria me mudar da mesma forma.
— E o nosso namoro não iria mudar, amor. Porque o que eu sinto, supera a distância.
Eu passei meus braços pelo seu pescoço, e acariciei sua nuca, sentindo nossa respiração se misturar. Queria aproveitar aquele momento ao máximo, pois sabia que quando nos soltássemos, seria definitivo. O Bruno me apertou ainda mais contra seu corpo, acabando de uma vez com a nossa distância, e então roçou nossos lábios, fazendo com que minha vontade em tê-lo aumentasse cada vez mais. Eu sentia falta de seus toques, sentia falta de tudo nele.
— Eu queria ser somente sua — confessei, quase em um sussurro, e senti uma lágrima escorrer entre nossos lábios grudados.
— E eu queria ser somente seu, aliás, eu sou — ele sorriu — Mesmo que tenha que ficar com a Ananda, eu continuo sendo seu. Meu coração é seu!
— O meu é seu, também — rocei nossos narizes.
— Quando nos veremos novamente? — perguntou — Não vou aguentar muito tempo sem te ver.
— Não sei — respirei fundo — Mas nós não vamos ficar toda vez que nos reencontrarmos. Seria insanidade!
— Quem consegue ser racional com você ao lado? — ele selou nossos lábios — Eu te amo!
Ouvir aquelas palavras me doeram muito. Sim, era tudo o que eu queria ouvir, e se fosse em outro momento, com certeza eu seria a mulher mas feliz. Mas não queria daquele jeito. O Bruno me amava, mas não poderíamos ser um do outro, não poderíamos ficar juntos. E isso doía de uma forma inexplicável.
— Eu também te amo — eu o soltei, e me afastei devagar, percebendo que se continuasse ouvindo mais alguma coisa, iria acabar desabando em sua frente, e era tudo o que não queria — Vamos indo, Bruno, vamos nos atrasar.
— Espera — rapidamente conseguiu alcançar meu braço direito, e girou-me, fazendo com que eu ficasse de frente à ele — O último beijo, Li, o último!
— Vamos nos machucar — alertei, tentando firmar minha voz — É melhor pararmos por aqui.
— Não quero! — ele segurou firme a minha cintura, e me apertou ainda mais contra o seu corpo — Eu corro esse risco por você. 
— Acho que também corro esse risco por você.
O Bruno colou nossos lábios, e eu entreabri para sua língua poder encontrar com a minha, o que não demorou muito a acontecer. Eu passei meus braços novamente pelo seu pescoço, e continuamos a nos beijar como se realmente fosse o último. Era um beijo amedrontado. Acho que no fundo, ambos desejávamos nos ver novamente e sermos um do outro algum dia, e por isso dava tanto medo. Nossas línguas se enroscavam com pressa e sede, enquanto sua mão direita acariciava minha cintura por cima do vestido. Eu mordi seu lábio inferior, e ele suspirou entre o beijo, devolvendo a mordida um pouco mais forte. Encerramos o beijo ofegantes, assim que o fôlego acabou.
— Não será nosso último beijo — disse ele — Não vou te perder, Li. Não sei ainda o que vou fazer, mas não vou te perder.
— Vamos descer, Bruno, já era para estarmos no show.
Dei um passo na direção da porta, tentando ignorar a promessa que ele fizera, mas novamente foi mais rápido, segurando-me pelo braço direito.
— Eu te amo. Não esquece! — ele selou nossos lábios, e finalmente nos separamos.
O Bruno desceu na frente, e eu fui dar uma retocada na maquiagem, aproveitando para disfarçar. Minha vontade de ir ao show havia passado completamente. Se não tivesse marcado com os meus amigos, desistiria no ato. O Bruno era algo impossível pra mim, platônico, e isso me machucava cada vez mais. Toda vez que eu o olhava, era como se alguma coisa esfregasse na minha cara que não poderia ser meu.

Believe


Continuação .... Believe

Guilherme assentiu, e então seguimos em silêncio até a casa da Cláudia — ou Cacau, como gostava de ser chamada. As músicas eram românticas demais, e aquilo estava causando-me profundo tédio. Até que inesperadamente, Guilherme fez uma curva brusca, virando para a direita, e jogando automaticamente, a Mariana pra cima de mim. Olhei para o retrovisor, e vi um sorriso nos lábios dele. Que vontade de esganá-lo naquele momento!
Desculpa — disse ela, com seus olhos nos meus. Não consegui responder nada, nem piscar. Mariana se acertou no banco, com seu rosto levemente corado, e eu franzi o cenho para o Guilherme. Você me paga, Guilherme!

                                               Mariana narrando:
Quando o Guilherme fez a curva, jogando-me automaticamente nos braços do Justin, quase morri. Deus, que saudade daquele perfume, que saudade do seu olhar fixado nos meus, que saudade do seu toque, que saudade de tudo! Sim, parecia de propósito. Como se já não bastasse a música, o constrangimento, o clima tenso até entrarem no carro, e a raiva que senti a hora que ele disse que tinha que buscar a Cacau. Quem é Cacau? Só respirando fundo, mesmo, pra não esganar a Catarina e o Guilherme que me fizeram ficar no mesmo carro que meu ex-namorado, pelo qual ainda sou apaixonada.
— Naquela casa amarela — disse Justin, referindo-se a casa da tal Cacau. Guilherme parou o carro, e então o Justin desceu, tocando a campainha rapidamente. 
Sentei-me ainda mais no canto, e virei para a janela, evitando ver cena de beijos ao meu lado. Não demorou cinco minutos e sinto alguém sentar ao meu lado. Pelo perfume, era a garota.
— Boa noite, gente — disse ela, com a voz até amigável, mas não tive coragem de olhar para o lado.
— Boa noite, Cah — o Gui respondeu — E aí?
— Tirando o frio, estou bem — ela soltou um pequeno riso — E você?
— Estou bem — o Gui sorriu pelo retrovisor, e a Catarina o olhou séria.
— Boa noite — disse Cati — Está bem frio, mesmo, deveria colocar um vestido maior — adorava quando a Catarina tinha esses ataques de sinceridade com algumas pessoas. Segurei-me ao máximo para não rir. Foi hilário.
— É — disse, sem graça — Boa noite, é... seu nome é? — pelo tom de voz, percebi que estava virada pra mim, e mesmo contrariada a olhei com um sorriso fraco.
— Mariana, o seu é Cacau, né? — perguntei sem interesse — Prazer.
— Alguém já andou falando de mim? — ela sorriu abertamente, e colocou a mão direita no joelho do Justin — Prazer.
— Sim, falou seu nome — disse, sem perceber que a garota poderia pensar ser um fora. Não quis dizer do tipo "não falou de você, só disse seu nome", mas realmente saiu assim. Depois que pensei melhor, mas já tinha falado.
A garota não falou mais nada, apenas ficou acariciando o Justin. Suspirei tentando não prestar atenção nos dois, e minutos depois, finalmente descemos em frente a Lions. O Guilherme mal estacionou e eu já saltei do carro, parando na fila. Os ingressos estavam com o Gui, mas eu nem lembrei de pegar o meu.
— Está tudo bem, gatinha? — perguntou ele, estendendo-me o ingresso — Parece meio brava.
— Tirando o fato da curva, estou bem — disse, ironicamente — Mas relaxa, Gui, problemas com o Cadu. Depois passa — desconversei. Menti para não de esticar o assunto e acabar dizendo o que não queria.
O problema não era exatamente o Cadu, porque na verdade eu mal conseguia pensar em outra coisa que não fosse o Justin.
Logo o Justin e a garota pararam atrás da Catarina, que estava atrás de mim. A fila era imensa, mas não demorou a chegar nossa vez. O cara que pegava os ingressos era lindo. Alto, moreno, olhos verdes e musculoso na media correta. Forte o bastante para sua camiseta apertar no braço, sempre achei isso atraente. Ainda mais por ter uma tatuagem escapando pela camiseta. Não deu pra definir muito bem, mas achei sexy. Ele aparentava ter mais ou menos 21 anos, e sorriu olhando-me nos olhos.
— Acho que não vou te deixar entrar — disse, com um sorriso lindo no canto dos lábios — Assim terá que ficar aqui fora até a porta da boate fechar.
Fiquei realmente com vergonha. Quase pude sentir minhas bochechas avermelharem. Retribuí o sorriso, e continuei a esticar o pequeno bilhete com as pontas do dedo.
— Por que quer me prender do lado de fora? — perguntei confusa.
— Porque vou acabar te perdendo de vista lá dentro, e queria dançar com você — disse ele, ainda me enchendo de vergonha.
— Dá pra andar? Tem gente aqui querendo se divertir lá dentro — gritou alguém. Não era qualquer alguém, eu conhecia bem demais àquela voz. Justin. Com certeza era ele.
— Calma aí, esquentadinho, ou então você não entrará essa noite — disse o rapaz — E então, será que aceita dançar comigo? Eu entro daqui meia hora.
— Desculpa, mas tenho namorado — chacoalhei o bilhete perto dos seus olhos, e então ele o pegou, mesmo contrariado.
— Não sou ciumento — piscou — Pode tentar se perder lá dentro, mas não desisto do que eu quero.
Não respondi mais nada, apenas sorri e entrei. A Catarina entrou logo atrás fazendo algazarra por eu ter sido cantada pelo garoto da bilheteria. Revirei os olhos e caminhei até o bar.